Ressignificando os Sentidos
Experiência de Escrita Criativa
Coletivo Nósduas (SP)
A oficina "Ressignificando os Sentidos: Experiência de Escrita Criativa" propõe uma reflexão sensível e crítica sobre o tema "Fluxos (in) Fluxo: Transitoriedade, Migração e Memória". Além de abordar questões ligadas à raça, racismo e condição social do negro, a oficina busca romper com suportes e gêneros artísticos tradicionais, expandindo o conceito de arte para além das formas convencionais, incluindo a escrita como uma expressão válida. Com a ideia de criar uma "zona de intercâmbios de visualidades, ações e afetos", a proposta inclui oficinas presenciais e virtuais, convidando os participantes a explorarem a negritude e a memória afetiva por meio da escrita. Durante as oficinas, os participantes serão estimulados sensorialmente com recursos visuais, auditivos e olfativos, visando resgatar memórias e emoções adormecidas. A criação de textos individuais e coletivos será guiada por exercícios relacionados aos temas da Bienal.
Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica
Rua Luís de Camões, 68 - Pç Tiradentes
30 | Março - 14h00
PRESENCIAL
Foto Dispositivo móvel da artista
Recriando asas (Quem é sua Fada?): outras identidades para os contos de fadas
Sandra Scavassa (SP)
A oficina 'Recriando Asas (Quem é Sau Fada?)', mergulha na fascinante jornada da decolonização das narrativas de fadas, explorando sua relação com a cultura. Desde a discussão do conceito de decolonização até a análise crítica de contos clássicos como Cinderela e Bela Adormecida, a artista propõe recontar essas histórias através da perspectiva do público formado por crianças e jovens que moldam seus contextos culturais e históricos. Nessa abordagem, o papel das mulheres, a relação com a natureza e o eurocentrismo são desafiandos a (re)construir novas identidades de fada e a reimaginar as narrativas que compõem nosso imaginário coletivo.
Escola Municipal Dorcelina Gomes da Costa
Rua Ministro Gabriel de Piza, 544
03 | Abril - 10h00
PRESENCIAL
Foto Dispositivo móvel da artista
Fuxico do ponto ao ponto
Lívia Passos (BA)
A oficina de fuxico é um espaço que promove a interação social e busca construir uma nova narrativa por meio do resgate de saberes ancestrais. Ao explorar a prática do fuxico, que tem origens africanas e remete a remendos e alinhavos, o curso propicia reflexões sobre criatividade, reaproveitamento, memória e comunicação.
Centro de Artes Calouste Gulbenkian
Rua Benedito Hipólito, 125 - Pç XI
11 | Abril- 16h00
PRESENCIAL
Foto Dispositivo móvel da artista
Para ver o Céu através de um Buraco
Marcela Cavallini (RJ)
A oficina "Para Ver o Céu Através de um Buraco" propõe uma experiência única de criação coletiva, baseada em instruções que exploram o imaginário de fluxos de linhas que atravessam o corpo. O participante será guiado por uma improvisação coreográfica que ativa diferentes pontos do corpo, conectando regiões próximas e distantes do ambiente. Inspirada em propostas de butoh e educação somática, a oficina visa sensibilizar e aquecer os participantes. Os movimentos serão conduzidos por uma fabulação que incentiva a formação de uma composição colaborativa, convidando a comunidade a se amalgamar nas diferenças, resistir à ignorância e explorar dimensões desconhecidas. A proposta é criar uma trama viva, temporária e firme, que reconheça a importância das mudanças diárias, reinventando narrativas e atravessando um mar de mutações e renascimentos.
ZOOM
12 | Abril - 19h00
VIRTUAL
Foto Dispositivo móvel da artista
A performance como combate
Lucimélia Romão (MG)
Oficina "A performance como combate: uma poética para desmontar o caos" propõe um ato em memória da resistência, homenageando indígenas, negrxs, LGBTQIA+, campesinxs, operárixs e mulheres que lutaram e lutam por uma América Latina autônoma e livre do sistema hegemônico. A oficina é centrada em jogos para performers, servindo como um treinamento para atores/performers. Por meio desses jogos, o objetivo é discutir formas de produzir manifestos artísticos que reflitam a sociedade contemporânea, enquanto se explora maneiras de criar e conceber a arte no cenário brasileiro atual.
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13 | Abril - 19h00
VIRTUAL
Foto João Lobo
Re-Cortes Corporais
Oficina de Collage Analógica
Luis Gustavo Guimarães (SP)
A oficina "Re-Cortes Corporais: Oficina de Collage Analógica" propõe a criação de imagens e a discussão sobre corpos, moradias e alteridades por meio do universo da Collage. Destacando-se como expressão artística nas últimas décadas, a Collage utiliza uma imagética surrealista/poética para re-cortar e reconfigurar imagens, proporcionando espaço para representações performativas dissidentes contra discursos visuais hegemônicos. A apresentação baseia-se nas collages "Onde está a nossa Óga?" e "Onde está a nossa Uma Lulik", produzidas em 2023 pelo artista. A abordagem analógica da oficina desafia os participantes a explorarem suas referências afetivas nos corpos e memórias, convidando-os a experimentar a criação de imagens por meio de gestos como selecionar, cortar, re-cortar, compor, re-compor e colar. Essa prática analógica busca dar voz a corpos diversos na construção de representações visuais da alteridade.
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15 | Abril - 19h00
VIRTUAL
Foto Dispositivo móvel do artista
Entre o céu e a terra:unindo a comunidade humana ao divino
Deyaneira Lucero
Puerto Rico
A oficina "Entre o Céu e a Terra: Unindo a Comunidade Humana ao Divino" propõe um estudo pictórico das máscaras afro-porto-riquenhas e suas diversas expressões na realidade sociocultural. As máscaras, representando seres orgânicos e intangíveis, carregam as intenções, aspirações e medos de uma civilização, transformando os portadores em seres de outra natureza para celebrar a humanidade e o ambiente. Inspirado no uso ancestral das máscaras para estabelecer a ordem, questionar a violência e realizar processos de julgamento, o projeto questiona os espaços que circundam essas entidades, destacando o corpo como altar da máscara e revelando sua intenção rebelde.
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17 | Abril - 19h00
VIRTUAL
Foto Dispositivo móvel da artista
Sarau Ocupação
Afro Poética
Sol de Paula (RJ)
"O Sarau Ocupação Afro Poética", idealizado pela curadora com uma paixão inquieta por espalhar o pólen da poesia e cultura, celebra o protagonismo de artistas independentes em um encontro literário-musical marcado pelo lirismo e afeto. A proposta visa ressignificar lugares de fala e escuta, simbolicamente ocupando as "salas" com saberes e corpos políticos, para evitar que as "celas" sejam ocupadas por corpos alvos de preconceitos. Com a participação de artistas convidados e um microfone aberto para o público, o sarau tem como objetivo promover a arte inclusiva e libertadora, fortalecendo a cultura local/nacional em um espaço de interação entre escritores, músicos, dançarinos e artistas em geral. O evento, fundamentado em eixos identitários como arte libertadora, identidade, educação, memória afetiva, cultura, literatura e interação social, busca contribuir para o fortalecimento da cultura e o fomento da expressão artística inclusiva.
Espaço Cultural Correios
Rua Visc. de Rio Branco, 481 - Centro NITEROI
27 | Abril - 14h00
PRESENCIAL
Foto Dispositivo móvel da artista
Ressignificando os Sentidos:
Experiência de Escrita Criativa
Coletivo Nósduas (SP)
A oficina "Ressignificando os Sentidos: Experiência de Escrita Criativa" propõe uma reflexão sensível e crítica sobre o tema "Fluxos (in) Fluxo: Transitoriedade, Migração e Memória". Além de abordar questões ligadas à raça, racismo e condição social do negro, a oficina busca romper com suportes e gêneros artísticos tradicionais, expandindo o conceito de arte para além das formas convencionais, incluindo a escrita como uma expressão válida. Com a ideia de criar uma "zona de intercâmbios de visualidades, ações e afetos", a proposta inclui oficinas presenciais e virtuais, convidando os participantes a explorarem a negritude e a memória afetiva por meio da escrita. Durante as oficinas, os participantes serão estimulados sensorialmente com recursos visuais, auditivos e olfativos, visando resgatar memórias e emoções adormecidas. A criação de textos individuais e coletivos será guiada por exercícios relacionados aos temas da Bienal.
Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos
Rua Pedro Ernesto, 32-34 - Gambôa
10 | Maio - 17h00
PRESENCIAL
Foto Dispositivo móvel da artista
O concreto trai a poesia
Liege Santos (RJ)
Oficina que propõe uma exploração dos silêncios e ressignificações presentes na obra "Lágrimas de Cortar Cebola" apresentada na Bienal Black. A oficina busca não apenas a criação artística, mas também a transformação e valorização dos espaços e narrativas locais, destacando a fotografia poética como instrumento de expressão e reflexão.
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INSCRIÇÃO NO SITE
NOVA DATA
VIRTUAL
Foto Dispositivo móvel da BBA
Sentir, Ouvir
Ancestralidade
Zaira Tarin (MG)
A oficina "Sentir, Ouvir Ancestralidade" propõe a transformação artística das sensações cotidianas provocadas pela ancestralidade. Os participantes serão incentivados a selecionar objetos em suas casas que os conectem com sua ancestralidade, além de escolher uma música que evoca sensações e memórias ancestrais. A prática de desenho será conduzida a partir das sensações proporcionadas por esses objetos e sons, visando à expressão artística e à reconexão com a própria história.
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15 | Maio - 19h00
VIRTUAL
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Aceite de palo:
memoria y poesía
Ketsia Camacho Ramos
Puerto Rico
A oficina propõe um laboratório de criação coletiva de textos poéticos, centrado no exercício da memória. O facilitador apresentará sua coletânea de poemas "Aceite de Palo", resultado de cinco anos de escrita poética focada em processos de cura, corpo, memória, luto e saúde mental. Os participantes serão guiados na reflexão sobre o papel da memória na construção da identidade e do discurso. Ferramentas impressas serão fornecidas para facilitar o processo de redação, permitindo a criação de textos individuais e grupais. A dinâmica busca resgatar e compartilhar saberes, promovendo o reconhecimento entre os participantes por meio do processo criativo e da identificação nas narrativas construídas durante o laboratório.
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22| Maio - 19h00
VIRTUAL
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Fusão de Memória
Claudia Seber (SP)
Pensar as histórias pessoais e coletivas a partir do mundo material é atribuir a ele um significado muito além de sua intenção original. A relação sujeito/objeto cria um terceiro elemento, que é justamente o significado afetivo que transcende a figura isolada de ambos. No entanto, este afeto, esse mundo simbólico, pertence apenas ao universo pessoal, sendo por isso mesmo um caminho de ressignificação e crescimento quando há a oportunidade de torná-lo consciente e trazê-lo para o momento presente.
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NOVA DATA
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Postais Afirmativos
Giuliano Lucas (RS-RJ)
A oficina "Postais Afirmativos" apresenta a perspectiva do artista Giuliano Lucas sobre a implementação da Lei 10.639/2003 na educação nacional, destacando a inclusão da temática "História e Cultura Afro-Brasileira" no currículo oficial. Ao compartilhar experiências pedagógicas de seus projetos sociais, o artista demonstra práticas e técnicas aplicáveis tanto dentro quanto fora da sala de aula. A escolha do cartão como elemento central enfatiza uma mensagem em aberto, propiciando sentido, experimentações, leituras e apropriações ao longo da rota entre remetente e destinatário.
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INSCRIÇÃO VIA SITE
NOVA DATA
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Foto Dispositivo móvel da BBA
Livro de Memórias
Lívia Passos (BA)
Esta oficina tem como objetivo promover a conscientização sobre a importância da coleta seletiva, demonstrando que é possível extrair arte de ambientes muitas vezes considerados críticos, como aqueles que necessitam de assistência à saúde. Através desta iniciativa, buscamos mostrar que a arte pode ser produzida por qualquer pessoa, independente do contexto, incentivando assim a expressão criativa e a valorização de práticas sustentáveis no dia a dia.
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Revendo Bagagens
Leila Bohn (BR-US)
Entendendo ser importante e urgente ter mais espaços para a reflexão e ressignificação de sentimentos, pensamentos e práticas colonialistas que nos constituem, o Workshop Revendo Bagagens propõe experienciar um reposicionamento com a intenção de estabelecer uma convivência mais respeitosa, cujo fluxo seja mais saudável para todos. Será, portanto, criada uma pausa para rever o que queremos carregar do nosso passado e presente, o que queremos e precisamos rever, e também o que queremos agregar de novo à nossa bagagem, tendo na arte a possibilidade de representação desse processo.
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Ponto de Fuga
Robson Ferreira (MG)
A oficina é destinado a crianças e jovens .
O Ponto de Fuga é uma oficina inovadora dedicada à inclusão e educação de crianças e adolescentes. Situado em um ambiente acolhedor, promove a diversidade, a criatividade e a autoexpressão. Buscando ir além da transmissão de conhecimentos, o Ponto de Fuga cria um espaço seguro para o desenvolvimento de habilidades e valores, guiando os jovens em direção a um futuro mais igualitário e educativo.
Museu da História e da Cultura Afro-brasileira
Rua Pedro Ernesto, 481 - Gambôa
14 | Junho - 14h00
PRESENCIAL
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Práticas decoloniais na educação
Cecifrance Aquino (PR)
Oficina - encontro com educadores do ensino Fundamental I e II para apresentar através da arte, literatura e curiosidades históricas a Lei 10.639/03 referente a inserção da disciplina HISTÓRIA DA AFRICA E CULTURA AFRO BRASILEIRA. Busca-se abordar as sequelas resultantes de longos períodos de escravização e racismo estrutural. Utilizando dinâmicas teatrais, materiais de leitura, sites informativos, música, debates e discussões.
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INSCRIÇÃO PELO SITE
NOVA DATA
VIRTUAL
Foto Dispositivo móvel da artista